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Larissa B.
Larissa não tem rosto, dela conhece-se não o perfil, mas as alegrias; não a história, mas a memória. Bebe o mar e quer morder estrelas, flagra o tempo que tenta passar despercebido. Gosta de morder o cantinho do copo de plástico. Adora olhar para as janelas de prédios e tentar adivinhar qual luz vai acender primeiro. Prefere filmes em preto e branco e livros que já passaram por outras mãos que não as suas. Odeia calor, multidões e sofre com a saudade.
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Sou apaixonada pela dança, o cinema, a música, História, línguas, culturas, geopolítica, cartas, dias chuvosos, inverno, palavras terapêuticas, flores, fotografias, nuvens, embalagens, sorvete, sorvete, sorvete, sorvete e Literatura.
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Nunca fui muito fã de frases feitas, as evito sempre quando posso, mas ao pensar naquela tão famosa frase orkutiana “Quem se descreve, se limita”, tenho que concordar. Em todas as inúmeras vezes que tentei preencher aquele “Quem sou eu” me sentia presa e limita aos versos jogados no papel. É impossível descrever um ser, um pensamento, uma pessoa. Estamos sempre em constantes mudanças. Há dentro de cada um de nós uma metamorfose. Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Gosto de inventar roupas, de ser criativa. Mudo de cabelo, de opinião, de gosto, mas tenho o dom de mudar e continuar eu mesma.
Sou um amontoado de células existente nesse mundão a fora. Um pedacinho muito pequeno e perguntador. Trago comigo sempre muitas dúvidas e uma ânsia de querer saber sempre mais. Gosto do ato de estudar em si, da busca pelo conhecimento, de ultrapassar os meus limites, de entender algo inteligível, e adoro aprender coisas novas, seja lá o que for. Quero aprender francês, espanhol, italiano, violão, flauta doce, piano, desenho, patinação no gelo, nado sincronizado, ballet e contemporâneo.
E, se você pensar bem, a vida não tem sentido. Qual é a razão de nascermos, vivermos e morrermos? Qual o sentido da nossa existência? O mundo existe para quê? Se pensarmos em tudo isso acabaremos enlouquecendo. E eu estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Nada é tão difícil que não possa ser superado ou ultrapassado. Tenho como lema uma frase sábia do Carlos Drummond de Andrade que diz “Ao dor é inevitável, o sofrimento é opcional”, e, para mim, é bem assim que funciona. É inevitável você se magoar com alguma coisa que o machuca, porém, é uma escolha sua ficar relembrando e remoendo. Eu simplesmente esqueço e jogo fora tudo o que me deixa triste. Já sofri muito, e não me arrependo. Tive que cair e padecer para poder aprender e sofrer menos. Não guardo rancores, nem mágoas de ninguém.Eu tenho as lembranças boas de cada um, e agradeço muito por ser assim. Estou sempre disposta a ajudar e tenho um sonho de fazer um trabalho voluntário com idosos ou pessoas carentes.
Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Não tenho os meus pés no chão e vivo de extremos. Ou eu como descontroladamente ou passo 4 ou 5 dias vivendo de água. Sou vegetariana, anêmica e viciada em doces. Se você me perguntar qual é o meu prato preferido te responderei no ato com um "Soveeeeeete". E, ah, não se esqueça, prefiro chocolate branco. Dizem por aí que tenho mente de uma adulta, mas emoção de uma criança. E talvez seja assim mesmo que funcione, trago comigo traços de uma infância que passou rápido demais como conseqüência da precoce entrada na vida adulta.
Quando pequena. Gostava de elaborar teorias a respeito de tudo. Sempre fui uma pessoa pensante. Não tinha muito contato com as outras crianças, gostava de ficar sozinha e os livros, os VHs, e as barbies eram o meu refúgio. A literatura ainda constitui uma parte muito importante da minha vida. Amo o ato de ler. Amo. Leio tudo, de bulas de remédio a dicionários, não importa o que seja, simplesmente pelo prazer dos olhos captarem as palavras. Se eu vou gostar ou não, aí já é outra história. Já li muita coisa boa, mas também, muita ruim. Gosto de livros com páginas amareladas, rabiscadas e que já passaram por outras mãos que não as minhas, mas também gosto daqueles novinhos em folhas que acabaram de sair do forno da editora. Tudo é válido, desde que seja literatura. Ler com o tempo chuva e apreciar as gotas que caem é uma coisa que me realiza, porém, dormir com chuva para mim é um sacrilégio. Gosto da paz, do silêncio e do frio para dormir. Quanto à TV, a minha série preferida não é Lost, House ou Friends, como a massa, mas sim The big Bang Theory.
Amo a dança, a tenho como forma de expressão. Isso é muito terapêutico para mim, que sou tão tímida e fechada. Tenho uma dificuldade absurda de falar sobre mim, sobre os meus anseios, pensamentos e vontades. Fazer amizades então, não é comigo. Fico muito na minha, não sou popular. Muitas pessoas reclamam do meu silêncio. O que elas não conseguem perceber é que, enquanto calo, sorrio, penso, grito, sofro e rio. Gosto de instigar, de perguntar, de querer saber sempre e tirar minhas próprias conclusões.
Quero viajar pelo mundo a fora, conhecer a Europa, a América, a África e a Ásia. Adoro ter novas experiências e lugares novos, mas tudo isso só se tiver a certeza que terei um lugar para voltar.
Às vezes me sinto estranha, diferente por não gostar do que todo mundo gosta, mas às vezes eu acho isso bom. Percebo que é isso quem me faz única entre 3 bilhões de habitantes. Não ouço músicas da moda, gosto das antigas, de um bom jazz e uma boa MPB, também não leio best-sellers, gosto de filmes preto-e-branco e dedico a minha fidelidade à poesia do Ferreira Gullar e à prosa da Clarice Lispector.
Quero aplausos sim, mas que eles venham para que eu saiba o significado de mim mesma, e possa compactuar com a alegria e dom de cada um, aceitar a maneira de ser dos que me rodeiam, e que essa aceitação seja mútua. Quero reconhecimento sim, mas quero que minha arte seja entendida como um afago, como emoção e jamais como ostentação.
Tenho sonhos. Quero me casar, ter um gato persa, um cachorrinho, um peixe suicidade e uma menininha. Já encontrei o homem da minha vida. Para tudo isso, falta só um pouquinho, pois, amor, temos de sobra. Apesar de ter vivido pouco, já descobri muito sobre a vida, entre elas, descobri que há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la, e que Tudo o que existe é muito pequeno se não existir por amor.
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I.
“Ele me esquecerá. Deixará sem resposta minhas cartas, que ficarão em meio a suas espingardas, seus cães. Eu lhe mandarei poemas, talvez ele responda com um cartão-postal. Mas é por isso que o amo. Proporei um encontro - debaixo de um relógio, ou numa encruzilhada; esperarei, e ele não virá. É por isso que o amo. Ele se afastará da minha vida, esquecido, quase inteiramente ignorante do que foi para mim. E, por incrível que pareça, entrarei em outras vidas; talvez não seja mais que uma escapada, um simples prelúdio.”
The Waves - Virginia Woolf
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